LIDE Live debate os impactos do Marco Legal do Saneamento Básico

Diretor-Presidente da CORSAN, Roberto Barbuti, participou do evento que discutiu pautas prioritárias e investimentos.

Em sua 21ª edição, o LIDE Live recebeu nesta quinta-feira (24), o diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Roberto Barbutti, que conversou com empresários e convidados sobre a atual situação da companhia, investimentos e os impactos do novo Marco do Saneamento Básico. A transmissão teve como coordenador o presidente do LIDE RS, Eduardo Fernandez.


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O debate foi mediado pelo presidente do LIDE RS, Eduardo Fernandez, sob o tema: Os Impactos do novo marco do saneamento sobre a Corsan. (Foto: Reprodução)

 
Pela Lei, a meta até 2033 é que 99% da população tenha acesso à água potável e que seja levado a 90% o tratamento e coleta de esgoto. “A Corsan se preparou internamente para a adequação ao novo marco, que exige a necessidade de aditivos a contratos, metas para atingir a universalização da coleta de esgotos, redução de perdas e melhoria do nível de qualidade como um todo”, disse Roberto Barbutti.
 
O presidente da companhia ressaltou que “o objetivo da Corsan é ser o esteio da política de saneamento do Estado e que, ao se tornar mais forte, terá todo o potencial para ser uma empresa de referência” no setor.  Em início de processo para privatização, a estatal também se prepara para a abertura de capital, o que poderá ocorrer no ano que vem.
 
“Quando a gente entende os aspectos que estão relacionados ao novo marco, as questões ambientais e aquelas ligadas à saúde, o desenvolvimento econômico, vemos que não foi por acaso, a criação do novo marco. Ele atendeu à realidade brasileira e ao desejo da sociedade”, disse Roberto Barbutti.
 
Para fazer frente ao novo marco, o plano de investimentos da Corsan é da ordem de R$ 10 bilhões, contemplando obras com valor em torno de R$ 200 milhões. "Na maioria são aquelas pequenas obras que movimentam a economia, com geração de emprego e renda. Neste sentido, a Corsan tem impacto relevante para a população dos municípios e para o Estado com um todo”, considera, uma vez que está presente em 317 municípios, com cinco agências reguladoras.
 
Segundo Barbutti, faltam investimentos e isto só será resolvido com a iniciativa privada participando dos negócios. “O setor é complexo, com necessidade de grandes investimentos e cada um tem que buscar suas fórmulas para o objetivo final que é a universalização.
 
Na mesma linha, o presidente do LIDE RS, falou sobre a necessidade das privatizações e a melhoria da competitividade, esta que é a pauta prioritária da entidade no Estado. Para Fernandez, a livre concorrência entre empresas privadas, prestadores de serviços e estatais, determinada pelo novo marco, deverá estimular a competitividade. “Excelência em serviços para a execução de obras ou contratos de concessão, mais que nunca, serão necessários para vencer as licitações”, conclui.


Assista ao evento na íntegra: